O centro móvel criador
Se completa e esvazia por amor
Às diferentes dimensões possíveis
Alcançáveis descobertas invisíveis
Pelo ser que imanente brota
Do perfeito singular aurora
Como chama transversal performa
O desejo de constância é egoísmo
Contra outro que impede de prever
É pedir que se limitem sentimentos
Quando muito necessário, que explique
Se ligando pela só repetição
Não comporta o devir do improviso
Pois já cria falsa pré-vivenciação
Se irrita com planejamentos vãos
Cruel sina do sentir capturado
Pelas garras do querer saber futuro
Tem suas vozes e potências abafadas
Iludido e condensado por seguro
É amor dar-se a vida libertada
Ver essência ao invés de intenção
Rir ao fisco dos mortais desesperados
Pelo sonho e pelo risco da ilusão